Certa feita em uma escola de médio porte um professor substituto foi chamado as pressas pois um dos professores adoecera. Ao entrar na sala de aula e apresentar-se, foi logo indagando a uma garotinha que sentava-se a primeira carteira de uma das filas.
- O que é a luz para você? – Muito tímida eis que a garota respondeu.
- Desculpe professor, não posso ver a luz por que nunca vi a luz. Desde que nasci eu não enxergo... Mas, penso que a luz deva ser como um abraço que Deus dá. Carinhoso, quentinho, aconchegante e que enche de vida a quem o recebe, assim como o de papai...
Assim como a garotinha acima, a humanidade ainda não consegue definir o que seja Deus em sua plenitude, mas pode identificar alguns de seus atributos, que de modo algum lhe deva faltar. Diz os historiadores, pautados por fatos e artefatos históricos encontrados ao longo do tempo, que a percepção de Deus e de seus sinais distintivos, mudou com o progresso da humanidade.
Assim como a garotinha acima, a humanidade ainda não consegue definir o que seja Deus em sua plenitude, mas pode identificar alguns de seus atributos, que de modo algum lhe deva faltar. Diz os historiadores, pautados por fatos e artefatos históricos encontrados ao longo do tempo, que a percepção de Deus e de seus sinais distintivos, mudou com o progresso da humanidade.
Para os povos mais antigos, deus - com d minusculo mesmo, eram as forças da natureza, e dessa forma naturalmente para eles haviam muitos "deuses", como o deus chuva, o deus trovão, o deus fogo, o deus terra etc., e cada um com características próprias responsável por este ou aquele departamento da natureza. Foi apenas com os hebreus que a humanidade começou de forma mais lúcida perceber a divindade única que cria e rege o universo. A humanidade tem uma dívida de gratidão para com esse povo, pois foram os primeiros a reconhecerem e aceitarem a existência de apenas um único Ser Supremo, mesmo que com todas as qualidades humanas predominantes a época em que viveram: violento, vingativo, julgador, intolerante, castigador... Vale ressaltar que é deste povo que surgiram Judeus e Palestinos, e seria o berço do Cristianismo.
Com o Cristo Deus torna-se o amor, um Deus imparcial que ama a todas as suas criaturas indistintamente e que as cria com as mesmas possibilidades, capacidades e oportunidades para progredirem. Um Deus que nunca para de agir e que a todos convida a agirem também, construindo assim o reino dos céus dentro de nós e contribuindo na construção deste nos outros, apenas por amor ao semelhante. Um Deus que sempre faz o que é melhor para nós, mesmo que no momento que passamos, seja de alegria e felicidade, seja - e principalmente, por situações angustiosas, não compreendamos suas formas de educar o espírito individual e imortal que somos. Um Deus que perdoa indistintamente e sempre, quando para isso nos colocamos em condição de receber este, ao perdoarmos os outros quando estes nos ofendem, em fim um Deus de amor.
Nos últimos milênios, a humanidade progrediu significativamente, destacadamente no campo intelectual e mesmo que ainda nos falte um sentido para entendermos a natureza intima de Deus, já somos capazes de perceber alguns atributos que não lhe podem faltar sem ferir a razão, abstração feita de todo e qualquer crédulo religioso.
“Deus é sempiterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.” (O Livro dos Espíritos).
Reflitamos sobre estas características que nossa apequenada e vã razão nos permite entrever e analisemos se eles estão de alguma sorte em desacordo com o Deus de amor anunciado por Jesus. Se ainda não conseguimos penetrar na natureza íntima de Deus, isso não nos tira a responsabilidade de por uma ação consciente, refletir, pensar, buscar compreender, questionarmo-nos sobre aquilo que não lhe deve faltar, já que todos somos criados por Ele com estas capacidades, e segundo o Cristo “sua imagem e semelhança...”
BIBLIOGRAFIA
KARDEC. Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Guillon Ribeiro. 89. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP)
http://www.priberam.pt/DLPO/
Site de busca Google
http://google.com.br/
GLOSSÁRIO
Plenitude: 1. Estado do que se acha completo, inteiro, cheio. 2. Superabundância, grandeza. 3. Uso legal.
Atributo: 1. Qualidade própria e inerente. 2. Faculdade. 3. Sinal distintivo. 4. [Gramática] Adjetivo (ou locução adjetiva) que qualifica um nome 5. Nome predicativo.
Lúcida: 1. Brilhante, claro. 2. Que vê, compreende ou exprime claramente. 3. [Figurado] Muito inteligente.
Sempiterno: 1. Que não teve princípio nem há de ter fim. 2. Duradouro; perpétuo. Obs. Utilizamos e preferimos este vocábulo ao de "eterno" que como comumente está presente nas traduções das Obras Básicas da Codificação Espírita, por a nosso ver estar melhor de acordo com a compreensão de um dos atributos da Divindade ser de que não teve princípio e nunca há de ter fim, já que eterno também pode ser compreendido como "2. Que teve princípio mas não terá fim". Como dizem os Espíritos da Codificação é uma simples questão de palavras o importante é que nos entendamos.
Apequenado: Um tanto pequeno.
Entrever: 1. Ver indistintamente. 2. Pressentir, prever. 3. Ter entrevista com alguém. 4. Ver-se reciprocamente.
BIBLIOGRAFIA
KARDEC. Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução Guillon Ribeiro. 89. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP)
http://www.priberam.pt/DLPO/
Site de busca Google
http://google.com.br/
GLOSSÁRIO
Plenitude: 1. Estado do que se acha completo, inteiro, cheio. 2. Superabundância, grandeza. 3. Uso legal.
Atributo: 1. Qualidade própria e inerente. 2. Faculdade. 3. Sinal distintivo. 4. [Gramática] Adjetivo (ou locução adjetiva) que qualifica um nome 5. Nome predicativo.
Lúcida: 1. Brilhante, claro. 2. Que vê, compreende ou exprime claramente. 3. [Figurado] Muito inteligente.
Sempiterno: 1. Que não teve princípio nem há de ter fim. 2. Duradouro; perpétuo. Obs. Utilizamos e preferimos este vocábulo ao de "eterno" que como comumente está presente nas traduções das Obras Básicas da Codificação Espírita, por a nosso ver estar melhor de acordo com a compreensão de um dos atributos da Divindade ser de que não teve princípio e nunca há de ter fim, já que eterno também pode ser compreendido como "2. Que teve princípio mas não terá fim". Como dizem os Espíritos da Codificação é uma simples questão de palavras o importante é que nos entendamos.
Apequenado: Um tanto pequeno.
Entrever: 1. Ver indistintamente. 2. Pressentir, prever. 3. Ter entrevista com alguém. 4. Ver-se reciprocamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário