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domingo, 3 de janeiro de 2016

FANTASMINHA CAMARADA: VIDA E FORMA DOS ESPÍRITOS

O cinema eternizou a representação dos “Espíritos” no imaginário da humanidade com a forma de um lençol que paira no ar, com dois orifícios sem vida a representar os olhos e que assombram a todos que se acheguem aos lugares em que se encontrem. Gasparzinho, o fantasminha camarada, talvez seja a personagem que melhor exemplifique esta assertiva.
Muito embora a 7 (sétima) arte “imite” a vida real em muitas ocasiões, e diga-se de passagem que imitar não confunde-se com o real, pois a imitação por mais perfeita que seja, nunca será tal como o original, o real. Seria esta uma delas ou apenas uma tentativa de explicar um fenômeno tal qual os “mitos” que em épocas remotas serviram como explicação certos fenômenos como a criação do mundo, por exemplo?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

ANTE O PRÍNCIPE DA PAZ

Antes d’Ele, numerosos conquistadores passaram em nome da paz na Terra…
Ramsés II, adorado como um deus, marcou o pináculo da civilização egípcia, derrotando hititas e sírios, mas deixou no próprio rastro o pranto com que as viúvas e os órfãos lhe almadiçoaram a vida.
Sardanapalo, o protetor das artes, saqueou Tebas e guerreou Babilônia, sequioso de chacina, entretanto, assediado em Nínive, precipitou-se, infeliz, com todos os seus tesouros numa fogueira extensa.
Dario I, o grande rei da Pérsia, ampliou o seu império, espalhando ruínas, todavia, retirou-se do mundo numa torrente de intriga e  ódio.
Alexandre Magno, o condutor dos macedônios, senhorou vários povos, à custa de sangue, contudo, expirou ainda jovem, legando vasto espólio à culpidez de seus generais.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

CONDUTA ESPÍRITA | NO LAR

Não raro autores de variada monta definem o lar como sendo o cadinho de burilamento de almas, de reajustes, de reencontros; ou ainda de célula do organismo social de destacada função no campo das relações inter e transpessoais; outros delineiam o lar como o educandário divino no qual o indivíduo aprende e ensina dentro das possibilidades alcançadas, e das capacidades a desenvolver. Analisando a conduta do espírita a luz desta última proposição, tem este alta responsabilidade no campo doméstico.
Pois neste sentido, os princípios espíritas que esposa, antes de qualquer outro meio, reclamam ser vivenciados no regaço do próprio lar, para só então serem testemunhados no mundo, tal qual o acadêmico em medicina que estuda, estagia e ensaia anos áfio na Faculdade, antes de estar apto a atender a comunidade. Não referimo-nos a conquista da santidade no isolamento familiar como monges reclusos, mas tão somente ao esforço do espírito em autoiluminar-se no seio do grupo de espíritos reunidos pelos desígnios do supremo Senhor de misericórdia, para que esta iluminação possa atingir o ambiente social sem falsas máscaras.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

DISCURSO ESPÍRITA EM ÁUDIO: 002 - DEUS | DA NATUREZA DIVINA


Certa feita em uma escola de porte médio, um professor substituto foi chamado às pressas, pois um dos docentes adoecera. Ao entrar na sala de aula e apresentar-se, logo indagou a garotinha que sentava-se a primeira cadeira de uma das filas.
- Para você, o que é a luz? – Meio sem jeito, a garota respondeu.
- Desculpe professor, nunca vi a luz. Desde que nasci eu não enxergo... Mas, penso que a luz deva ser como um abraço de Deus. Carinhoso, quentinho, aconchegante e que enche de vida a tudo que o acolha.
Assim como a garotinha que nunca viu a luz, a humanidade ainda não consegue penetrar a natureza íntima do Senhor da Vida, embora já seja capaz de perceber sua ação. É um sentido que ainda aguarda a completa depuração do ser imortal que somos para poder eclodir. Até a conquista desta condição individual de consequências coletivas, pode o homem identificar alguns dos atributos, características que de modo algum deva faltar a Deus. E nos valendo das ciências históricas, que através de fatos e artefatos que contam a longa e extraordinária viagem do homos em busca do Self e de sua razão de existir, identificamos que a percepção de Deus e de seus atributos, mudou com o progresso alcançado pelo homem.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

CONDUTA ESPÍRITA | DO MÉDIUM


      Ao observar o lastro luminoso de missões bem realizadas no campo mediúnico, fruto de conquistas íntimas de consequências positivas para a sociedade, qual o exemplo de Francisco Cândido Xavier e Ivone do Amaral Pereira no Brasil, Eusápia Paladino na Itália, e o sueco Emanuel Svendemborg, todo aquele que passa a educar sua faculdade mediúnica pode, equivocadamente, ser levado a pensar que ser portador de mediunidade é ter missão destacada na atual jornada carnal.
Mas do que as obras dos citados exemplos, e de tantos outros, é importante que o médium noviço ou já experiente, observe a dedicação e a consciência com que aqueles doavam-se ao exercício do mandato mediúnico, outorgado pela Suprema Bondade. Conquistaram altas responsabilidades tão somente por terem galgado um dia os primeiros degraus da responsabilidade e da doação necessárias à atividade mediúnica. Indispensável reconhecer que as obras do hoje nada mais são que as consequências da construção de várias vidas, de algumas quedas, de muitos soerguimentos.
É provável que mais de uma vez tenham tido que vencer imprevistos, visitas de última hora, fenômenos meteorológicos, em nome do trabalho que os aguardavam. Educaram-se ao longo do passado e da referida encarnação, adquirindo lealdade ao próprio dever. Venceram o comodismo social, a preguiça mental, o desculpismo psicológico, as paixões materiais, que invariavelmente boa parcela dos medianeiros na atualidade esforçam-se ainda por vencer. Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo, nos adverte André Luiz.
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