O brasileiro, Francisco Cândido Xavier é considerado um dos médiuns que
melhor utilizou suas capacidades mediúnicas e que muito fez através dela,
psicografando quatrocentos e dezesseis livros e milhares de mensagens
consoladoras aos familiares que por aqui ficaram. Já Moiséis é reconhecidamente
o profeta que dividiu as águas da história da humanidade quando por seu
intermédio no alto do monte Sinai, mui provavelmente por meio da
pneumatografia, recebe de mensageiros enviados por Deus os “Dez Mandamentos”
que influenciariam as leis sociais, inclusive das mais avançadas nações da
atualidade. Destacamos, para ilustrar a mediunidade missionária, apenas essas
duas personalidades dentre tantas outras como Joana D’arc, Paulo de Tarso e o
próprio Cristo, que através da mediunidade marcaram a história humana.
Poder-se-ia então concluir que ser médium é ter uma destacada e
relevante missão para a humanidade, sinônimo de missionário, de um ser muito
elevado e com potencial mediúnico bem superior aos seus paris? Aquele que assim
concluísse demonstraria que sua análise foi superficial ou ao menos que se
precipitou em formar juízo, não percebendo que se Jesus era o médium de Deus, os
apóstolos, em um grau muito menor por razões obvias, os secundaram em sua
missão principalmente post mortem.
Chico Xavier não dispensou o concurso de Waldo Vieira enquanto este desejou
atuar a seu lado, Moiséis contou com setenta anciãos ajudando-os na eclosão da
“unção profética” e tantos outros médiuns anônimos que a história esqueceu-se
de registrar ou que não conseguiram modificar a história de si mesmos.
Se há aqueles que por uma análise
de sua vida e obras concluímos que vieram com uma missão bem delineada a fim de
nos auxiliarmos a evoluir nos mais diversos campos da existência, também os há com
a missão única de despertarem e apaziguarem a própria consciência delituosa
seja através da expiação ou da provação.
Nos valemo-nos das palavras
iluminadas do espírito Emmanuel na obra homônima e psicografia de Chico Xavier,
a esclarecer-nos que:
"Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção
comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que
contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas, e que resgatam, sob o
peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro
e delituoso. O seu pretérito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves
deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre são Espíritos que tombaram dos
cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da
inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em
favor do grande número de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da
caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas
as felicidades que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto
esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável
insânia".
Muito bom e esclarecedor o seu texto sobre médiuns. O trabalho de divulgação da Doutrina Espírita é nobre. Que o Divino Mestre o ilumine e o fortaleça sempre.
ResponderExcluirAbraços fraternos.
A todos nós, que assim seja!!!
Excluirsim! concordo com o texto, porém conheço espiritas que sabem e ão fazem, assim como protestantes,católicos... Não adinata saber tem que fazer! 851.
ResponderExcluirO conhecer é uma etapa importante, incomparável a outra não menos importante que é aplicar a sua vida esse conhecimento. Eis o grande desafio da atualidade, na minha estreita visão... Construir a ponte que inicie na Razão, atravesse o repositório dos sentimentos, o coração, e que nos ligue a vivência. Muita Paz!!!
Excluir