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sábado, 9 de fevereiro de 2013

DOUTRINA ESPÍRITA INVENTOU A MEDIUNIDADE? - PARTE I

   A mediunidade é o canal pelo qual os seres extra corpóreos ou espíritos desencarnados, comunicam-se com os seres corpóreos, espíritos encarnados sendo a recíproca verdadeira, e no meio deste processo de intercâmbio há a figura do médium. Mas o que é o médium?  O que é mediunidade? A mediunidade é invenção da Doutrina Espírita?


   Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita surgida a 18 de abril de 1857, é considerado até hoje, o ser que melhor estudou o fenômeno mediúnico. Na obra O Livro dos Médiuns – Cap. XIV, define ele, como sendo médium “Toda pessoa que sente, em um grau qualquer, a influência dos Espíritos”. Dessa forma independente do tipo de manifestação – intuição, vidência, audiência, sonhos, ruídos, levitação etc, e o grau de clareza desta, toda e qual quer pessoa que é influenciada pelos Espíritos, carrega em si a faculdade mediúnica.


   É ainda o ínclito estudioso e autor que nos apresenta a mediunidade como sendo uma faculdade orgânica, ou seja, ligada ao corpo humano, através da qual as pessoas passíveis de serem influenciadas por aqueles que já não possuem mais um corpo orgânico, recebem suas mensagens, seja pela psicografia, pela vidência, pela audiência, pela psicofonia e muitas outras variedades de mediunidade.

   Sendo assim, a mediunidade não constitui uma exclusividade, um privilégio, um dom especial deste ou daquele grupo de pessoas, raças, credos, castas, nacionalidades ou sexo, destas ou de épocas passadas ou vindouras. Se assim não o fosse, a idéia de um Ser Supremo, Justo e Perfeito, não se sustentaria. Do momento que todas as pessoas possuem mediunidade mesmo que em estado rudimentar, Deus possibilita a todos as suas criaturas a oportunidade de elas próprias entrarem em contato com as diversas esferas ou dimensões evolutivas.

   Diante do exposto e em boa lógica, podemos concluir que desde os primórdios da humanidade sempre houve o intercâmbio mediúnico através daqueles que sentiam a influencia dos Espíritos utilizando-se da faculdade mediúnica que não é e nunca foi exclusividade de quem quer que seja.

2 comentários:

  1. Sabemos que muitos indivíduos se utilizam da mediunidade de forma equivocada,afastando assim da máxima do Cristo: " Dai de graça o que de graça recebestes." ...Entregam-se ao orgulho e vaidade, e não refletem o porquê de possuírem esta faculdade.
    Como as demais "aptidões", a mediunidade deve ser vivida para transformação do ser!
    Deve ser encarada como mais um sinal da Misericórdia Divina, que nos oportuniza mais um meio de reforma íntima...a caminho da Luz.

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