A mediunidade é o canal pelo qual
os seres extra corpóreos ou espíritos desencarnados, comunicam-se com os seres
corpóreos, espíritos encarnados sendo a recíproca verdadeira, e no meio deste
processo de intercâmbio há a figura do médium. Mas o que é o médium? O
que é mediunidade? A mediunidade é invenção da Doutrina Espírita?
Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita
surgida a 18 de abril de 1857, é considerado até hoje, o ser que melhor estudou
o fenômeno mediúnico. Na obra O Livro dos Médiuns – Cap. XIV, define ele, como
sendo médium “Toda pessoa que sente, em um grau qualquer, a influência dos
Espíritos”. Dessa forma independente do tipo de manifestação – intuição, vidência,
audiência, sonhos, ruídos, levitação etc, e o grau de clareza desta, toda e
qual quer pessoa que é influenciada pelos Espíritos, carrega em si a faculdade
mediúnica.
É ainda o ínclito estudioso e autor que nos apresenta
a mediunidade como sendo uma faculdade orgânica, ou seja, ligada ao corpo
humano, através da qual as pessoas passíveis de serem influenciadas por aqueles
que já não possuem mais um corpo orgânico, recebem suas mensagens, seja pela
psicografia, pela vidência, pela audiência, pela psicofonia e muitas outras variedades
de mediunidade.
Sendo assim, a mediunidade não constitui uma
exclusividade, um privilégio, um dom especial deste ou daquele grupo de
pessoas, raças, credos, castas, nacionalidades ou sexo, destas ou de épocas
passadas ou vindouras. Se assim não o fosse, a idéia de um Ser Supremo, Justo e
Perfeito, não se sustentaria. Do momento que todas as pessoas possuem
mediunidade mesmo que em estado rudimentar, Deus possibilita a todos as suas
criaturas a oportunidade de elas próprias entrarem em contato com as diversas esferas
ou dimensões evolutivas.
Diante do exposto e em boa lógica, podemos concluir
que desde os primórdios da humanidade sempre houve o intercâmbio mediúnico através
daqueles que sentiam a influencia dos Espíritos utilizando-se da faculdade
mediúnica que não é e nunca foi exclusividade de quem quer que seja.
Sabemos que muitos indivíduos se utilizam da mediunidade de forma equivocada,afastando assim da máxima do Cristo: " Dai de graça o que de graça recebestes." ...Entregam-se ao orgulho e vaidade, e não refletem o porquê de possuírem esta faculdade.
ResponderExcluirComo as demais "aptidões", a mediunidade deve ser vivida para transformação do ser!
Deve ser encarada como mais um sinal da Misericórdia Divina, que nos oportuniza mais um meio de reforma íntima...a caminho da Luz.
Belas palavras querida amiga! É isso aí.
Excluir